Em Drácula – A Última Viagem do Deméter, inspirado na icônica lenda do vampiro Drácula, acompanhamos a terrível história do navio Deméter, que foi fretado para transportar cargas particulares.
Estranhos eventos acontecem à tripulação, que tenta sobreviver à viagem oceânica, perseguidos todas as noites por uma presença impiedosa a bordo do navio. Quando o Deméter finalmente chega à costa, é apenas um navio carbonizado e abandonado. Não há vestígios da tripulação. A trama se baseia em um único capítulo do livro clássico de Bram Stoker.
Drácula: A Última Viagem do Deméter. O diretor André Øvredal (Histórias Assustadoras Para Contar no Escuro) sabe se aproveitar da ambientação náutica de sua história, abusando de silhuetas recortadas contra o céu noturno, de vultos escondidos por trás do pano e das cordas das velas do seu navio, de corredores estreitos ladeados pelas tábuas frágeis que compõem o casco da embarcação.
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Recrutando dois diretores de fotografia, o seu parceiro habitual Roman Osin e o mais veterano Tom Stern (indicado ao Oscar por A Troca), Øvredal cria um universo imagético excitante… para um filme que é tudo, menos isso.
Muita gente vai dizer que dava para ter previsto o fracasso de A Última Viagem de Deméter, como narrativa, só pela premissa: trata-se de uma adaptação (ou melhor, expansão) de um único capítulo do Drácula de Bram Stoker, ambientado no navio que leva o rei dos vampiros e seus pertences da Transilvânia para o Reino Unido.
Já sabemos, seja pelo livro ou pelas dezenas de filmes que o adaptaram, que o barco chega dilapidado ao litoral britânico, uma vez que Drácula trata de “se alimentar” da tripulação. Houve quem brincasse, no Twitter, que o filme sofria do mesmo mal que a própria tripulação do Deméter: no stakes (“sem estacas”, na tradução literal, mas também uma expressão para indicar uma situação em que nada está de fato em risco).