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Este drama sobre as causas e consequências da epidemia de opioides nos Estados Unidos, acompanha culpados, vítimas e uma investigadora em busca da verdade.
Baseada em fatos reais, a trama é ambientada na década de 1990, e acompanha inicialmente Edie Flowers (Uzo Aduba), uma investigadora do Ministério Público dos Estados Unidos. Ao começar a questionar a introdução do novo medicamento OxyContin no mercado, uma pílula que passou a ser vendida em larga escala para o tratamento de dor e promovida como um produto não viciante, a profissional acaba se deparando com um cenário grave da epidemia de opioides.
Império da Dor conta os detalhes sobre a origem da crise do vício em opioides nos Estados Unidos, que se tornou uma grande preocupação para a saúde da população. Nos últimos anos, medicamentos como Vicodin e OxyContin foram prescristos de forma generalizada, gerando pacientes com dependência. Baseada no livro “Pain Killer”, de Barry Meier e no artigo “The Family That Built an Empire of Pain”, de Patrick Radden Keefe, da New Yorker Magazine conta foca tanto nas vítimas quanto nas farmacêuticas que têm remédios de oxicodona nas mãos.
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Apesar de alguns personagens ficcionais, a situação retratada pela série aconteceu de verdade. A Purdue Pharma, uma grande empresa farmacêutica liderada pelos magnatas da família Sackler, durante o final da década de 1990, conseguiu a aprovação de regulamentações governamentais que permitiam a superprodução, bem como a distribuição imprudente do OxyContin.
O narcótico, na época, era visto como um grande avanço da medicina. Mas a pílula, na verdade, é controversa, visto que seu único ingrediente ativo é a oxicodona, que faz parte da família de substâncias químicas da heroína, sendo até duas vezes mais potente que a morfina.
Com uma política de marketing agressiva que incluía até mesmo pagar médicos para sempre prescreverem o analgésico opioide sintético de forma generalizada, a farmacêutica viu seus números subirem cada vez mais não só em relação à popularidade, como também nas cifras da empresa. A Purdue Pharma omitiu dos órgãos públicos de saúde que o remédio provocava adicção e divulgou que o remédio não causava vício.
A consequência da disseminação descontrolada do OxyContin, então, causou a maior epidemia de opioides dos Estados Unidos. Muitas pessoas que usavam o analgésico acabavam dependentes do remédio e, quando não conseguiam mais receitas médicas para comprá-lo, passavam a utilizar heroína no lugar em uma situação extrema de abstinência. Por conta disso, várias famílias foram destruídas e muitos usuários do opioide vieram a óbito devido à overdose da substância, fazendo com que a situação se tornasse uma das maiores tragédias de saúde pública da atualidade.